O Segredo da Felicidade é a Liberdade, o Segredo da Liberdade é a Coragem. Nilton Bonder

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Rose Villanova
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Está tudo escrito nas estrelas?

Se um astrólogo, ao interpretar um Mapa Astral, pode ver qual a profissão da pessoa, como é sua história familiar, seus traços de caráter, suas facilidades e dificuldades, sua saúde, que partes do corpo são mais vulneráveis às doenças, os momentos de sorte ou fracassos, se terá sorte no amor, se terá filhos; onde fica a questão do livre-arbítrio? Estamos predestinados a ser quem somos? A cumprir um roteiro pré estabelecido antes de nascermos? Somos atores de um personagem que nos foi entregue para representarmos no palco desta existência?
Esta questão do destino é bastante complicada e como a maioria de nós não gosta de acreditar que tudo está previamente traçado, preferimos nem pensar muito nisso e também não dar muitos ouvidos aos pensadores que de alguma forma defendem a existência de um destino para cada ser humano.

Vou aqui falar por mim; o que eu penso sobre essa questão depois de 22 anos de estudos e trabalho com a Astrologia, responda: Você escolheu os pais que tem? O país onde nasceu? A cor dos seus olhos? O formato do seu corpo? O seu sexo? Está satisfeito com tudo isso? Se não está, pode mudar esses fatos da sua vida? Você concorda esses fatos são determinantes de muita coisa na sua vida? Imagine-se nascendo de outros pais, em outra classe social, em outro país, se seu sexo fosse outro, se tivesse outro corpo, outro rosto, se não tivesse os problemas de saúde que tem, se... se... se... Tudo teria sido diferente, não é mesmo? Para melhor ou para pior.
Claro que nenhum de nós está totalmente satisfeito com a vida que tem e todos lutamos incessantemente para modificar e melhorar as coisas que nos incomodam e que nos impedem de sermos plenamente felizes, aliás... Existe plena felicidade?

Será que estou querendo dizer que não existe livre arbítrio? Que estamos então condenados a ser quem somos? Não, não estamos condenados a ser quem somos. Somos quem somos sem estarmos condenados. Somos quem somos e o nosso livre arbítrio consiste em procurarmos ser o melhor que podemos dentro daquilo que nos foi destinado a ser. Dá pra entender?

Penso que nossa tarefa nesta vida é a de nos conhecermos profundamente e nos olharmos como se fossemos nossos melhores amigos, encantando-nos com todas as nossas facetas e peculiaridades, admirando-nos como somos capazes de admirar a natureza (somos natureza) seja ela uma paisagem de inverno, primavera, outono ou verão, pois enxergamos a perfeição da criação em todas as estações, em todas as paisagens que o planeta pode nos oferecer.

Eis o livre arbítrio; somos perfeitamente livres para sermos nós mesmos, preste atenção: - nós mesmos, não aquilo que os outros acham que deveríamos ser para servirmos aos seus egos de pais, filhos e cônjuges e muito menos aquilo que a mídia prega como modelo de plenitude; temos que ficar atentos, o sistema só quer nos meter em fôrmas para poder nos usar mais e melhor – quem domina alguém livre e feliz? Quem é livre e feliz precisa consumir tanto?

A “fórmula” é tão simples quanto difícil: Sermos nós mesmos com alegria e orgulho de ser quem somos. Somos completamente livres para tal. Você tem essa coragem?

Um comentário:

  1. Perfeita explicação, de início achei que discordaria, mas entendi perfeitamente. Parabéns!!!

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